Como escolher o melhor modelo de lâmpada?

Como escolher o melhor modelo de lâmpada?

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Incandescente ou de LED, de modelo dicroica ou bulbo: há muitas opções de lâmpada no mercado, cada uma voltada a uma função e com suas vantagens e desvantagens.

Quer entender melhor quais as diferenças entre elas e como escolher o melhor tipo para o seu projeto de iluminação? Continue a leitura deste artigo!

Vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de lâmpadas 

Cada tipo de lâmpada possui seus pontos positivos e negativos. Conheça as características das mais comuns e faça a escolha ideal para o seu projeto de iluminação:

Lâmpada incandescente

Primeiro tipo disponível no mercado, a lâmpada incandescente já foi bastante popular nas casas brasileiras, e as mais vendidas no mundo, especialmente pelo seu baixo custo. 

No entanto, sua comercialização é proibida em território brasileiro desde 2010, em uma medida progressiva do Ministério de Minas e Energia, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Isso porque ela é pouco durável, apresenta grande consumo de energia e é pouco sustentável, já que possui em seu interior gases como o argônio e o nitrogênio.

Lâmpada fluorescente

Em relação à lâmpada incandescente, que dura cerca de mil horas, a fluorescente tem um desempenho maior, de até 15 mil horas, já que emite muito mais energia elétrica que calor.

Mesmo assim, ela apresenta desvantagens, como custo mais alto e grande impacto ambiental, já que é composta por mercúrio e fósforo, o que a torna altamente tóxica. Tanto que deve ser descartada em centros específicos de reciclagem. 

Ela funciona justamente a partir do mercúrio: os eletrodos presentes no interior da lâmpada transmitem uma corrente que ativa o vapor dessa substância e a transforma em luz ultravioleta, que é, então, absorvida pelo pó do fósforo e convertida em luz visível.

Lâmpada de LED

Mais moderna e indicada em todos os casos, a lâmpada de LED soma diversas qualidades: é fácil de achar, possui vida útil longa, não possui elementos poluentes em seu interior e conta com um excelente custo-benefício.

Tem vida útil de até 20 mil horas, e consumo de energia bastante baixo, de 80% a 90% inferior à lâmpada incandescente.

Para produzir luz, converte energia elétrica em energia luminosa a partir de pequenos chips, em um processo que não emite raios infravermelhos.

Quarto de casal com pendente e arandelas Accord
Arquiteta Tatiana Cerri Figueiredo/ Foto: Lucas Lamy Covolam

Modelos de lâmpadas: uma visão geral dos modelos mais comuns

Bulbo, dicroica, PAR e filamento são alguns dos modelos de lâmpada que podem ser adotados em um projeto de iluminação. Conheça a seguir esses e outros modelos disponíveis no mercado, e quais os bocais mais comuns em cada um deles!

Bulbo

A lâmpada nesse formato possui uma boa dispersão vertical e pode assumir diversas potências e cores. 

Ela mantém o formato tradicional das lâmpadas incandescentes e pode ser utilizada em lugares variados, como no ambiente doméstico, em empresas e comércios e até em ambientes exteriores, se estiver instalada em luminárias apropriadas.

Em geral, é compatível com o bocal E14 ou E27. Nos mini bulbos, ou modelo bolinha, o bocal mais comum é o E27.

Dicroica

Originalmente revestida por duas partículas metálicas de quartzo, e atualmente fabricadas em LED, a lâmpada dicroica é bastante utilizada na iluminação de destaque, como nas luminárias spot embutidas no forro, para evidenciar elementos decorativos.

Ela possui a versão de base MR16 e a sua versão mini, de base MR11. A principal diferença entre elas está no tamanho e na potência. Geralmente, possuem o bocal GU10 ou GU5,3.

PAR 

As lâmpadas PAR possuem as designações 20, 30 e 38, que dizem respeito ao seu diâmetro. Isso significa que, quanto maior o número, maior o tamanho da lâmpada e, consequentemente, maior a potência e a intensidade do fluxo luminoso.

Elas são bastante utilizadas para a iluminação geral de ambientes, já que dimensionam o brilho de maneira uniforme, mas também podem ser opções para espaços que necessitam de fluxos luminosos pontuais. O bocal mais utilizado nesse modelo é o E14 ou E27.

AR

Abreviação de “Aluminium Faceted Reflector”, ou Refletor Facetado de Alumínio, em português, a lâmpada AR é uma boa opção para redes de baixa tensão, já que não gastam muita energia.

Com precisão de facho, é bastante utilizada na iluminação de destaque, para evidenciar elementos decorativos.

Os modelos mais comuns são o AR 70 e 111, números que se referem ao diâmetro da lâmpada e, consequentemente, ao seu tamanho e potência. Os bocais mais comuns para esse modelo de lâmpada são GU10 ou GU5,3.

Tubular

Normalmente associado às lâmpadas fluorescentes, o modelo tubular, cilíndrico e comprido, hoje também está disponível em LED.

É bastante utilizado para ambientes amplos, que necessitem de uma iluminação intensa, e não necessariamente aconchegante. 

A lâmpada tubular também proporciona uma economia de energia considerável, especialmente nas versões de LED, já que distribui a iluminação de forma linear e reduz a quantidade de lâmpadas necessárias para iluminar um mesmo espaço.

Por isso, é bastante utilizado em ambientes comerciais, ou até em escritórios e garagens. Os bocais mais comuns para esse modelo de lâmpada são G5 ou G13.

Filamento

Com uma iluminação mais suave e amarelada, gerada por pequenos filamentos de carbono na parte interna da lâmpada, o LED com filamentos proporciona uma iluminação mais acolhedora, sem ofuscar a vista.

Esse tipo de lâmpada também é bastante utilizado em ambientes com uma decoração no estilo industrial. Os bocais mais comuns nesse modelo são o E14 ou E27.

RGB

A lâmpada RGB – red, green e blue, ou vermelho, verde e azul, em português – é, na verdade, um conjunto de três LEDs encapsulados, cada um de uma das cores primárias. A partir da mistura delas, é possível fazer qualquer cor do espectro visível

São mais de 16 milhões de cores disponíveis para brincar e criar diferentes iluminações para cada ambiente.

Smart

Elas parecem lâmpadas normais, com modelos tradicionais como o bulbo e bocais comuns, como o E27. São, no entanto, controladas pelo celular ou por assistentes virtuais.

Pelos dispositivos, é possível alterar a cor da lâmpada ou até criar rotinas. Você pode, por exemplo, programá-las para acenderem lentamente na hora de acordar pela manhã. 

Fita de LED

Formada por uma placa eletrônica flexível, a fita de LED contém diversos pontos de LED que ficam ligados linearmente e atuam em baixa tensão, de 12V ou 24V. Por isso, possuem baixo consumo de energia e alta durabilidade, de até 35 mil horas.

É possível instalá-la facilmente em móveis ou pontos da casa que deseje decorar ou destacar. Ela está disponível em diversas cores e também conta com modelos RGB.

Halopin bipino (compatíveis com base G9)

As lâmpadas halopin bipino possuem uma faixa de luz de até 360 graus. Em geral, são dispostas em locais pequenos, onde não há espaço para outros tipos de lâmpadas. É o caso de fornos, armários, lustres e luminárias de mesa. Também são indicadas para ambientes externos, já que possuem boa durabilidade e resistência.  

Banner modelos de lâmpadas

Watts de potência: como interpretar e escolher 

Quando vamos comprar uma lâmpada, é possível olhar para a quantidade de watts (W) indicada na embalagem e acreditar que lâmpadas com mais watts iluminam mais.

Isso, no entanto, está incorreto. A quantidade de watts diz respeito ao consumo de energia daquela lâmpada, e não necessariamente à sua luminosidade ou eficiência energética. Entenda a seguir a diferença entre os conceitos e o que considerar na hora de ir às compras. 

Fluxo luminoso e Watts

A quantidade de watts de uma lâmpada corresponde à energia gasta por ela, ou seja, sua potência. Esse valor, no entanto, não está necessariamente relacionado à luminosidade da lâmpada ou ainda à sua intensidade de luz, medido em lúmens (lm)

Isso significa que, quanto mais lúmens uma lâmpada apresentar, maior será a quantidade de luz emitida por ela. As lâmpadas podem variar entre 300 lm e mais de 1.000 lm, sendo mais fracas ou mais fortes. 

Para escolher a mais adequada ao ambiente que você quer iluminar, é necessário considerar a área a ser iluminada e se há outras fontes de iluminação. Outro fator a se considerar é a proximidade da luminária aos olhos das pessoas, já que luzes fortes demais podem irritar os olhos.

Outra boa dica é conferir o selo do Inmetro de Eficiência Energética, que avalia o quão econômico determinado aparelho é. Em uma escala de A a G, A representa lâmpadas com um gasto de energia mais eficiente, e G, menos eficiente.

Interior de café com pendentes Accord
Arquiteta Taliana Cabrera/ Foto: Fellipe

A importância das temperaturas de cor na escolha das lâmpadas

Medidas em Kelvin (K), as lâmpadas podem possuir temperaturas de cor mais baixas ou mais altas, o que impacta no tom da luz emitida. 

Lâmpadas com iluminação de cores frias, ou brancas, apresentam temperatura de cor entre 4.000K e 6.500K. Elas são indicadas para iluminação de tarefas, que exigem mais foco e concentração.

As lâmpadas com iluminação quente, por outro lado, apresentam menor temperatura de cor, entre 2.700K e 3.500K. Elas proporcionam maior sensação de aconchego e relaxamento, e são indicadas a espaços de longa permanência, como a sala de estar ou o quarto.

Como escolher a melhor lâmpada para cada situação 

Cada modelo de lâmpada pode funcionar melhor para uma situação e com tipos de luminária variados. A iluminação de destaque pode funcionar, por exemplo, com spots, e a geral, com pendentes ou plafons, como o Plafon Accord Balance. Cabe considerar tudo isso ao planejar seu projeto de iluminação. 

Além disso, opte por temperaturas de cor adequadas para cada situação: mais baixas para trazer aconchego e mais altas para foco.

Em relação à economia de energia, cheque a eficiência energética da lâmpada, medida em lúmens por watts (lm/w), ou no selo de Eficiência Energética do Inmetro, que varia de A a G, sendo A mais eficiente, e G, menos eficiente.

Faça as melhores escolhas com a Accord

Além do tipo certo de lâmpada, a luminária é um fator essencial para proporcionar a iluminação desejada em um ambiente. Ela pode gerar luzes diretas ou indiretas, e até complementar a decoração daquele espaço.

A Accord trabalha há mais de 25 anos com o design sofisticado e contemporâneo de luminárias decorativas de madeira. São modelos únicos, de trabalho manual, que contam uma história.

Entre os modelos disponíveis, há opções de pendentes, plafons, arandelas e muito mais. 
Conheça melhor o trabalho da Accord na produção de peças que combinam técnicas de artesanato à mais alta tecnologia e torne o seu projeto ainda mais especial!

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