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ToggleAo desenvolver um bom projeto de iluminação, alguns elementos devem ser considerados, como o tipo de luminária, de iluminação e disposição dos móveis. Contudo, ainda há outros fatores indispensáveis nesse processo: as características da luz.
Neste artigo, você vai conhecer as principais características da luz e entender como elas podem afetar o espaço que iluminam. Acompanhe a seguir!
Explorando as qualidades da luz
Eficiência energética, fluxo luminoso, temperatura de cor… Existem diversas características da luz, e entendê-las faz com que você tome melhores decisões para o seu projeto de iluminação. Conheça algumas abaixo:
Fluxo luminoso
O fluxo luminoso é a quantidade total de luz emitida por uma fonte luminosa. É medido em lumen (lm).
Não confunda: o fluxo luminoso é diferente da intensidade luminosa, que consiste na quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa numa determinada direção, medida em Candelas (Cd). Ele também é diferente da iluminância, ou seja, do fluxo luminoso que incide numa área, medida em LUX.
Índice de reprodução de cor
Com a sigla IRC, o Índice de Reprodução de Cor refere-se à precisão da luz ao reproduzir a cor de um determinado item. Ele é medido em uma escala de 0 a 100, e o ideal varia conforme a atividade desenvolvida e a necessidade da precisão das cores.
Mas, claro, a garantia de um alto nível de IRC é mais importante em alguns contextos. Em ambientes como comércios de roupas, por exemplo, uma boa reprodução de cor é um fator fundamental.
Eficiência energética
Medida em lm/W, a eficiência energética diz respeito à quantidade de consumo (ou potência) da lâmpada por quanto ela entrega de luz.
Nas lâmpadas incandescentes, mais antigas, por exemplo, há uma forte potência, o que não significa que a quantidade de luz seja maior, já que a maior parte do consumo de energia é convertido em calor.
Luz direta ou indireta
Elas possuem características bastante diferentes. A iluminação direta ocorre quando não há elemento de difusão ou filtro entre a fonte luminosa e o espaço iluminado, o que faz com que proporcione maior visibilidade.
Por isso, é bastante utilizada para ambientes que envolvem a realização de tarefas, como a bancada da cozinha ou a mesa de estudos.
A iluminação indireta, por outro lado, direciona o fluxo de luz a uma superfície, como uma parede ou o teto, para que depois ele seja refletido pelo ambiente. Isso produz uma iluminação mais suave, e uma sensação de intimismo e conforto.
Luz difusa
Este tipo de luz é interceptada por um filtro, que faz com que essa iluminação seja mais uniforme e confortável aos olhos, além de gerar menos sombras no ambiente.
Temperatura de cor
A temperatura de cor da luz é diferenciada pela tonalidade da luz que emite. Medida em Kelvin (K), quanto maior a temperatura de cor de uma lâmpada, mais fria e azulada será a tonalidade de luz. Por outro lado, quanto menor a temperatura de cor, mais quente e amarelada será a luz.
Há ainda lâmpadas neutras ou intermediárias, que se encontram em um meio-termo do espectro de cor.
Luz fria
A luz fria apresenta uma temperatura de cor mais elevada, entre 4.500K e 6.500K. Desperta emoções como atenção, energia e foco e, por isso, costuma ser bastante utilizada em ambientes de trabalho.
Luz quente
Com menor temperatura de cor, entre 2.700K e 3.500K, a luz quente possui uma tonalidade mais avermelhada ou alaranjada.
Ela transmite uma sensação de acolhimento e tranquilidade e, por isso, estimula a socialização. É bastante utilizada, portanto, em ambientes como restaurantes, cafeterias e, no ambiente doméstico, está bastante presente na sala de estar e nos quartos.
Luz neutra
Nem quente, nem fria: a luz neutra encontra-se no meio do espectro de tonalidades da luz.
Ela não exige atenção extrema e nem baixa demais, e costuma estar presente em ambientes que permitem níveis mais moderados de produtividade, como a cozinha de casa, a lavanderia ou o banheiro.
As características da luz e seus efeitos na percepção visual do ambiente
Não é novidade que o nosso corpo funciona de maneiras diferentes ao longo de 24 horas. Ao meio-dia, estamos mais atentos e energizados para as tarefas que devem ser realizadas, e à noite, tendemos a relaxar mais.
Isso acontece, também, devido às diferentes maneiras que a luz do sol varia ao longo do dia, em ciclos. É claro que a presença de luz – e de telas – no interior das casas tem alterado nossos horários e qualidade de sono, mas nosso organismo ainda responde aos estímulos solares.
É por isso que, em contato com uma luz mais fria, que é aquela correspondente à solar ao meio-dia, nosso corpo entende que é hora de ser produtivo. Quando, por outro lado, temos acesso a uma luz mais quente, como a do pôr do sol, produzimos melatonina e tendemos a relaxar mais.
Podemos utilizar esse funcionamento da luz no nosso corpo a nosso favor. Uma sala de estar ou um quarto que seja utilizado para descanso, por exemplo, será muito mais funcional se possuir luminárias com lâmpadas de menor temperatura de cor.
Um home office ou uma cozinha, por outro lado, devem possuir lâmpadas com temperaturas de cor mais altas, já que, em geral, são ambientes de produtividade e execução de tarefas.
Os ambientes ainda podem misturar diferentes temperaturas de cor. Uma cozinha, por exemplo, pode dispor de uma luz fria na bancada, espaço voltado para a preparação dos alimentos, mas uma cor quente na mesa de refeições, voltada a momentos de confraternização.
Esse, inclusive, é um fator que já deve estar no seu projeto de iluminação. Não basta pensar apenas no tipo de luminária e onde ela ficará disposta: pense na temperatura de cor e como ela colabora para a funcionalidade do espaço, de acordo com o uso de seus moradores.
Como a escolha da tecnologia pode influenciar a iluminação
Diferentes lâmpadas apresentam diferentes características, e a tecnologia presente em cada uma delas certamente influencia no seu projeto de iluminação.
As lâmpadas incandescentes, por exemplo, possuíam filamento. Com ótima reprodução de cores, sua luz costumava ser amarelada, o que gerava uma sensação de aconchego no ambiente.
Apesar de bastante popular, esse tipo de lâmpada não é mais vendido no Brasil desde 2016, a partir de uma medida que visa estimular a adoção de lâmpadas mais econômicas e duráveis.
As lâmpadas fluorescentes, com eficiência energética e durabilidade superiores à incandescente, possuem um elevado IRC, de 85%. Há opções no mercado com temperatura de cor mais alta e mais baixa, que podem ser utilizadas conforme as necessidades.
Contudo, devido à sua composição de mercúrio e fósforo, as lâmpadas fluorescentes são altamente tóxicas e podem causar grandes impactos ambientais. Além disso, o descarte desse tipo de lâmpada deve ser feito em locais específicos.
Por fim, as lâmpadas de LED são atualmente as mais modernas disponíveis no mercado, já que possuem baixo consumo de energia e alta durabilidade.
Além disso, algumas lâmpadas de LED emitem luz de forma direcional, ou seja, para uma direção específica. Isso faz com o que a luz não seja lançada em direções em que não é necessária, e torna a lâmpada mais eficiente.
As lâmpadas SMART, modelos fabricadas com LED, possuem uma tecnologia que permite a configuração a partir do uso de um aplicativo conectado à rede wi-fi. É possível personalizar a cor da luz, a temperatura de cor, a intensidade da luz e até o momento de ligar e desligar a lâmpada.
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