Índice
ToggleSeja em residências, espaços corporativos ou ambientes educacionais, é crescente a busca por locais que promovam o bem-estar físico e mental. Isso é possível com a neuroarquitetura!
Com base em princípios científicos, esse estudo considera os impactos dos ambientes construídos no cérebro humano. Uma abordagem inovadora, que transforma espaços e reflete as necessidades das pessoas.
Neste conteúdo, você conhecerá os princípios da neuroarquitetura e sua relação com a iluminação, e entenderá como equilibrar bem-estar e produtividade nos diversos ambientes.
Continue conosco e boa leitura!
Neuroarquitetura: princípios básicos para um bem-estar pleno
A neuroarquitetura reconfigura a relação entre o design de espaços e o bem-estar humano.
Ela propõe um novo olhar, que coloca a saúde e conforto no centro do design. Ou seja, busca criar ambientes que atendam às necessidades funcionais e que também contribuam para a saúde mental e emocional das pessoas.
Junto a essa abordagem está a compreensão de como o cérebro responde aos espaços e qual a influência da iluminação nesse cenário.
Para facilitar o entendimento do conceito, continue a leitura e veja como ele é centrado no ser humano, quais seus impactos no cérebro e como influencia, em especial, a infância!
Design centrado no ser humano
Como você viu, a essência da neuroarquitetura está centrada no ser humano. Ela reconhece a importância de priorizar o conforto, a funcionalidade e a saúde das pessoas nos espaços construídos.
Alguns exemplos práticos de design que abraçam essa abordagem incluem:
- Disposições inteligentes de móveis, considerando a ergonomia, para prevenir desconfortos físicos e otimizar a circulação;
- Escolhas de materiais, cores e texturas que promovem a sensação de bem-estar, criando ambientes acolhedores e visualmente agradáveis;
- A integração com a natureza, incluindo elementos naturais, como luz solar e plantas, para conectar os ocupantes ao ambiente.
Um estudo comprovou que as pessoas em processo pós-operatório em hospitais, que estejam em quartos que tenham vista para a natureza — com árvores, plantas, flores — diminuem seu tempo de internação e fazem uso de menos remédios para dor.
A neuroarquitetura, portanto, vai além da estética, visando aprimorar a experiência humana por meio da arquitetura, influenciando positivamente sua saúde mental e emocional, e a qualidade de vida das pessoas enquanto elas realizam suas atividades diárias.
Impactos do ambiente no cérebro
É fato que as condições do ambiente físico exercem um impacto significativo no cérebro das pessoas.
A compreensão das emoções e da plasticidade cerebral faz com que a arquitetura seja uma ferramenta de transformação de comportamentos cada vez mais eficiente.
O contato com a natureza (biofilia), junto à arquitetura sensorial, são exemplos da interconexão entre o design de interiores, de iluminação e a saúde mental.
Assim, são partes importantes da construção de um espaço saudável:
- a escolha de materiais, cores, texturas, como já mencionado;
- uma boa organização do layout;
- o uso de luz adequada; e
- a criação de locais alternativos de ocupação.
Ao criar um ambiente estimulante, o cérebro é incitado a formar novas conexões e a buscar diferentes alternativas para realizar as tarefas e solucionar problemas corriqueiros.
Isso impacta diretamente a produtividade, criatividade e a qualidade das ações.
A neuroarquitetura e a influência na infância
As crianças são bastante sensíveis ao ambiente ao seu redor. É por isso que a neuroarquitetura foca em criar espaços que respeitem as necessidades e estimulem as potencialidades desse grupo.
Ambientes que não seguem os seus princípios podem afetar negativamente o desenvolvimento cognitivo e emocional dos pequenos.
Assim, é possível transformar o espaço em um ambiente lúdico e educacional, proporcionando o atendimento às necessidades imediatas das crianças e contribuindo positivamente para o seu desenvolvimento integral, estimulando a aprendizagem e a criatividade.
Afinal, o processamento cognitivo e emocional para aprender e memorizar tem tudo a ver com a receptividade cerebral ao ambiente onde este processo está ocorrendo.
Vale saber: todo ambiente gera uma reação emocional, podendo ser sutil ou abrupta, e influencia sentimentos e emoções.
Assim, a neuroarquitetura visa moldar um futuro onde o design de espaços contribui de maneira efetiva para a formação das próximas gerações.
Leia também: Neuroestética e design de interiores: como se relacionam?
Importância da iluminação na neuroarquitetura
Muito além de contribuir para a estética dos espaços, uma boa iluminação é capaz de transformar o ambiente e desencadear respostas diretas no cérebro humano.
Compreender a importância dessa interação entre luz e arquitetura é o primeiro passo para criar atmosferas mais saudáveis para as pessoas.
A luz exerce uma influência significativa na regulação do ciclo circadiano, ritmo natural de 24 horas que controla os padrões de sono.
Uma boa exposição à luz natural durante o dia, por exemplo, com suas intensidades variáveis, ajuda a manter um ritmo circadiano saudável, influenciando positivamente a produção de melatonina, hormônio associado ao sono, e cortisol, relacionado à vigília e ao alerta.
Isso pode melhorar o humor e o desempenho cognitivo, enquanto a iluminação artificial pode ser ajustada para apoiar diferentes atividades ao longo do dia.
Ambientes bem iluminados e projetados ergonomicamente podem reduzir o estresse, aumentar a produtividade e criar espaços que promovem o equilíbrio emocional.
A luz adequada, combinada com uma boa disposição dos elementos arquitetônicos, é capaz de criar ambientes que estimulam a criatividade, favorecem a concentração e proporcionam sensações de conforto e segurança, além de se alinharem melhor às necessidades fisiológicas e psicológicas dos ocupantes.
Neuroarquitetura e ambientes corporativos: como equilibrar bem-estar e produtividade
A neuroarquitetura integrada em ambientes corporativos representa um avanço significativo na busca pelo equilíbrio entre a saúde física e psicológica dos colaboradores e, ao mesmo tempo, a otimização da produtividade.
Imagine trabalhar em um local escuro, apertado, barulhento e pouco confortável. Seria uma experiência muito ruim, não é mesmo?
A iluminação pode impactar diretamente o ambiente de trabalho e, consequentemente, o desempenho dos funcionários, influenciando desde o seu estado de alerta até a qualidade das relações.
A luz natural, quando possível, precisa ser priorizada para criar ambientes mais saudáveis. Considere o uso de janelas amplas, claraboias e espaços abertos para maximizar a entrada da iluminação, contribuindo para a regulação do ritmo circadiano e proporcionando uma conexão visual com o ambiente externo.
Mas também é possível aliar a luz natural e iluminação artificial para criar espaços mais agradáveis, reduzir a fadiga ocular e melhorar o humor.
Além disso, é preciso considerar equilibrar a iluminação conforme as atividades desempenhadas em diferentes áreas corporativas.
Por exemplo, em áreas destinadas à criatividade e inovação pode ser utilizada uma iluminação mais suave e difusa, enquanto espaços com maior necessidade de foco e concentração, podem demandar uma iluminação mais intensa.
Assim, ambientes de trabalho neuroarquitetônicos, ao equilibrar adequadamente a luz, têm o potencial de impulsionar a criatividade e a produtividade dos colaboradores, conforme as necessidades da organização.
Estratégias de lighting design para Iluminação saudável
Diversas estratégias de lighting design são aplicadas na neuroarquitetura para promover a saúde e o bem-estar dos ocupantes de um determinado ambiente.
Entre as principais estratégias, destacam-se:
Escolha da temperatura de cor adequada
Estrategicamente, a aplicação de diferentes temperaturas de cor ao longo do dia, simulando as variações naturais da luz solar, pode impactar, de forma positiva, o ritmo circadiano das pessoas que utilizam o espaço.
O uso de tonalidades mais quentes, como as associadas ao entardecer, são ideais para ambientes de relaxamento, enquanto luzes mais frias, que lembram a luz do meio-dia, podem favorecer a concentração e a produtividade, quando necessário.
Controle de luminosidade
A variação na intensidade da luz permite criar ambientes que atendam às diferentes demandas do dia.
Para isso, considere utilizar sistemas de iluminação ajustáveis que permitem a adaptação da luminosidade conforme as atividades desempenhadas em cada espaço.
No ambiente residencial, por exemplo, é possível ajustar a intensidade da luz conforme a necessidade de foco ou relaxamento, diferentes para cada cômodo.
Iluminação natural integrada
Ambientes que aproveitam ao máximo a luz natural, por meio de janelas amplas e aberturas estrategicamente posicionadas, contribuem para a redução da fadiga ocular, melhoram o humor dos usuários e favorecem a regulação do ritmo circadiano.
A importância da escolha de cores e materiais
Uma escolha criteriosa da paleta de cores e qualidade dos materiais, também faz parte de um bom design de iluminação.
Você certamente já ouviu falar sobre a Psicologia das Cores. Ao lembrar que cada uma pode influenciar sensações de formas diferentes, faz sentido aplicar os conceitos dessa teoria também no contexto da neuroarquitetura.
As cores têm o poder de moldar a maneira como a luz é percebida em um ambiente. Considere as sugestões a seguir para a seleção de tons:
- Cores claras para ampliar espaços: optar por tons claros nas paredes, tetos e superfícies, como branco e tom pastel, contribui para a ampliação visual dos espaços. Ou seja, isso reflete mais luz e também cria uma sensação de amplitude, criando a sensação de um ambiente mais aberto e arejado;
- Contrastes estratégicos: a utilização de contrastes entre cores pode ser empregada para criar dinâmicas visuais. Por exemplo, paredes mais escuras podem proporcionar aconchego em áreas de descanso, enquanto áreas de trabalho podem se beneficiar de cores mais claras que refletem a luz de forma mais eficiente;
- Influência dos materiais na distribuição da luz: não acontece só com as cores, os materiais também influenciam como a luz é distribuída e percebida no ambiente. Superfícies reflexivas e materiais não-usuais têm impactos distintos no conforto visual e na qualidade da iluminação.
Assim, da mesma forma que a escolha da cor, os materiais também precisam passar por uma seleção criteriosa para criar um ambiente agradável e adequado aos objetivos do projeto de interiores.
Ao considerar essa interação entre cores e materiais, os projetistas podem criar ambientes que não atendem apenas os critérios estéticos, mas também promovam a iluminação adequada que contribuem para o atendimento de todas as necessidades humanas.
Torne seu ambiente neuroarquitetônico com a Accord
Em um mundo cada vez mais atento à importância do bem-estar físico e mental, a neuroarquitetura surge como modo de pensar que redefine a relação entre os espaços construídos e a experiência humana.
Ao centrar-se no ser humano, ela propõe uma abordagem inovadora, abraçando a essência da criação de espaços que priorizam o conforto, a funcionalidade e a saúde das pessoas.
Essa abordagem se reflete em escolhas práticas, como a disposição inteligente de móveis, a seleção cuidadosa de materiais, cores e texturas, e a integração harmoniosa com a natureza.
Especificamente, em ambientes corporativos, a neuroarquitetura surge como aliada na busca pelo equilíbrio entre a saúde física e psicológica dos colaboradores e a otimização da produtividade.
Neste universo onde a luz é uma ferramenta importante na construção de experiências, a Accord apresenta soluções luminosas que vão além de sua funcionalidade e contribuem para criar um ambiente que estimula todos os sentidos.
Por isso, acesse agora mesmo o site da Accord e conheça o catálogo de produtos que vão te ajudar a projetar um ambiente ideal para você!